componentes do grupo

Componentes com junção dos grupos 2 e 6: Ana Elisa Souza Carao, Andressa Rodrigues, David Felberg, Poliana Trindade Linhares, Maressa Fernandes Valentim Vidal, Rodrigo Rodrigues Hortelan e Thatianne Trajano Da Silva

quinta-feira, 29 de maio de 2014

MUNICÍPIO DE SANTA TERESA – ES



DIAGNÓSTICO SÓCIO TERRITORIAL
por Maressa Fernandes Valentim Vidal 

O Município de Santa Teresa está localizado na região serrana, a sede está localizada a 655 m acima do nível do mar. O ponto culminante é a Pedra Paulista, na divisa com Itaguaçu, com 1099 m. O segundo ponto mais alto é a montanha onde localiza-se o Radar da Aeronáutica, com 1065 m, na divisa com Santa Leopoldina. Os pontos mais baixos encontram-se no rio Saltinho, na divisa com Fundão (95 m) e no rio Santa Maria do Rio Doce, na divisa com São Roque do Canaã (115 m).
Apresenta-se como uma cidade em constante transformação, com intenso processo de urbanização, embora a metade da população ainda prevaleça no meio rural. O setor econômico é movimentado principalmente pelas atividades agrícolas, com destaque para as atividades de turismo e comércio de produtos artesanais. Dentre as principais atividades rurais de Santa Teresa, destacam-se o café, horticultura, pecuária, fruticultura e a silvicultura. A população do Município gira em torno de, aproximadamente, 21.823 habitantes, conforme dados do Censo do ano de 2010. Praticamente metade desta população reside no distrito da Sede e o restante está relativamente distribuído nos demais distritos da zona rural, destacando-se Alto Santa Maria e Alto Caldeirão, com 18,5% e 12,9% da população, respectivamente.
Violência de Gênero



A violência é um comportamento deliberado e consciente, que pode provocar lesões corporais ou mentais à vítima. O termo vem do latim “violentĭa” e está vinculado à ação que é executada com força ou brutalidade, e que se realiza contra a vontade do outro. É considerada violência de gênero aquela que é exercida de um sexo sobre o sexo oposto. Em geral, o conceito refere-se à violência contra a mulher, sendo que o sujeito passivo é uma pessoa do gênero feminino. Neste sentido, também se aplicam as noções de violência machista, violência no seio do casal e violência doméstica (designação mais usada). Os casos de violência familiar ou de violência no lar raramente são denunciados por uma questão de vergonha ou por receio.

O que é a violência contra a mulher?


Violência contra a mulher é qualquer ato que possa provocar dano ou sofrimento físico, sexual, econômico ou psicológico, até mesmo a morte, e que seja causado pelo fato de ela ser uma mulher. Essa violência não escolhe quem vai atingir, pode acontecer com qualquer uma, mas há situações específicas e condições sociais que podem tornar algumas mulheres ainda mais expostas à violência. Na maioria dos casos, o agressor é o marido, companheiro, namorado ou o ex.
DADOS DE VIOLÊNCIA DE GÊNERO DO ANO DE 2012 A 2013.
MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA POR IDADE NO ANO DE 2012



MULHERES
0-17
18-29
30 - 64
65 ou mais
TOTAL
ESTUPROS
5
1
0
0
6
TENTATIVAS DE HOMICIDIO
0
0
0
0
0
HOMICÍDIO DOLOSO
0
0
0
0
0
LESÃO CORPORAL DOLOSA
0
20
14
0
34
AMEAÇAS
1
31
71
4
107
Dados Aproximados: Cedidos pela Polícia Civil do municipio de Santa Teresa.
Os dados analisados foram produzidos numa relação significativa na temática de violência de gênero  homens e mulheres no ano de 2012, distribuidos em gráficos e tabelas. O gráfico mostra que a maior parte das mulheres vitímas de violência são da faixa etária de 30 a 64 anos. Vitímas de estrupro 06, tentativa de homicídio 0, homicídio 0, lesão corporal dolosa 34 e o maior números de ameaça são 107. Observa-se através dos dados documental obtidos da polícia civil, a ameaça é o maior número no ano de 2012 e conferem o maior índice de registro, assim como maiores vítimas da violência de gênero, que no aspecto são físicos e psicológicos, percebe-também que isso se dá principalmente, pelo fato dessas mulheres hoje está no mercado de trabalho , dentre outros fatos e conhecimento da Lei Maria da Penha como forma de denunciar o agressor.
HOMENS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA POR SEXO E FAIXA ETÁRIA DO ANO DE 2012



HOMENS
0-17
18-29
30 - 64
65 ou mais
TOTAL
ESTUPROS
3
0
0
0
3
TENTATIVAS DE HOMICIDIO
0
8
4
0
12
HOMICÍDIO DOLOSO
0
1
1
0
2
LESÃO CORPORAL DOLOSA
0
21
7
0
28
AMEAÇAS
1
29
47
1
78
Dados Aproximados: Cedidos pela Polícia Civil do município de Santa Teresa.
O gráfico e tabela mostra que a maior parte das homens vitímas de violência são da faixa etária de 30 a 64 anos. Vitímas de estrupro 03, tentativa de homicídio 12, homicídio doloso 02, lesão corporal dolosa 28 e  ameaça são 78. Observa-se através dos dados documental obtidos da polícia civil, a ameaça é o maior número no ano de 2012. Percebe-se pelo município de interior a violência também é gerada pelo uso  de álcool.
HOMENS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA POR SEXO E IDADE 2013


HOMENS
0-17
18-29
30 - 64
65 ou mais
TOTAL
ESTUPROS
0
0
0
0
0
TENTATIVAS DE HOMICIDIO
0
2
0
0
2
HOMICÍDIO DOLOSO
0
2
2
0
4
LESÃO CORPORAL DOLOSA
1
9
8
0
18
AMEAÇAS
5
11
19
2
37
Dados Aproximados: Cedidos pela Polícia Civil do município de Santa Teresa
O gráfico e tabela mostra que a maior parte das homens vitímas de violência são da faixa etária de 30 a 64 anos. Vitímas de estrupro 0, tentativa de homicídio 02, homicídio doloso 04, lesão corporal dolosa 18 e  ameaça são 37. Observa-se através dos dados documental obtidos da polícia civil, a ameaça é o maior número no ano de 2013.

MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA POR SEXO E IDADE 2013


MULHERES
0-17
18-29
30 - 64
65 ou mais
TOTAL
ESTUPROS
2
0
0
0
2
TENTATIVAS DE HOMICIDIO
0
0
0
0
0
HOMICÍDIO DOLOSO
0
0
0
0
0
LESÃO CORPORAL DOLOSA
0
25
32
0
57
AMEAÇAS
0
28
47
2
77
Dados Aproximados: Cedidos pela Polícia Civil do município de Santa Teresa.
O gráfico mostra que a maior parte das mulheres vitímas de violência são da faixa etária de 30 a 64 anos. Vitímas de estrupro 02, tentativa de homicídio 0, homicídio doloso 0, lesão corporal dolosa 57 e o maior números de ameaça são 77. Observa-se através dos dados documental obtidos da polícia civil, a ameaça é o maior número no ano de 2013 e conferem o maior índice de registro, assim como maiores vítimas da violência de gênero, que no aspecto são físicos e psicológicos, percebe-também que isso se dá principalmente, pelo fato dessas mulheres hoje está no mercado de trabalho , dentre outros fatos e conhecimento da Lei Maria da Penha como forma de denunciar o agressor.
Considerações Finais
A violência de gênero no município de Santa Teresa no ano de 2012 e 2013, através dos dados da Polícia Civil do município, conclui-se que infelizmente os dados gerados são altos pelo município ser de pequeno porte, porém a intervenção nas situações de violência cabe a todas as secretarias: Educação, Saúde e Assistência Social, o Ministério Público e a Polícia. A violência contra as mulheres é cultural e plantada na sociedade trazendo conseqüências traumáticas na sociedade. As políticas públicas foram criadas no intuito de minimizar e punir o agressor, através da Lei Maria torna crime à violência doméstica e familiar contra a mulher e deixa de tratar esse ato covarde como algo de valor criando mecanismo de proteção à mulher.


Referências Bibliográficas

Secretaria de Políticas para Mulheres. Disponível em: <http//spm.gov.br>, acesso em 27/05/2014.

Prefeitura Municipal de Santa Teresa. Disponivel em: <http://santa Teresa.es.gov.br>, acesso em 27/05/ 2014

Cartilha: Secretária Municipal de Assistência Social. Conceito de violência de gênero - O que é, Definição e Significado. Disponivel em:<http://conceito.de/violencia-de-genero#ixzz3331PDAhH>. Acesso e:  28/05/2014.

Campanha Bem querer Mulher. Disponivel em: <www.bemquerermulher.org.br > Acesso em: 28/05/2014.


LEVANTAMENTO DE DADOS POR DISCRIMINAÇÃO RACIAL EM SANTA MARIA DE JETIBÁ - ES


LEVANTAMENTO DE DADOS POR DISCRIMINAÇÃO RACIAL EM SANTA MARIA DE JETIBÁ - ES 
por David Felberg

O município de Santa Maria de Jetibá com população estimada em aproximadamente 35.000 mil habitantes está localizado na região-centro serrana do Estado do Espírito Santo. Sua economia baseia-se na agricultura familiar com destaque para a produção de hortaliças, café, feijão, morango e produção de ovos. Possui fortes influências pomeranas na formação cultural de seu povo. Destaca-se a arquitetura (casa típica pomerana), as tradições, as comidas típicas, as festas, a música (tocadores de concertina, trombonistas, corais religiosos) e principalmente a língua pomerana que é falada por uma grande maioria da população. Com o avanço do progresso e do desenvolvimento econômico o município tornou-se um forte atrativo de migração de pessoas de outros municípios e estados do Brasil. Como resultado da interação de pessoas com diferentes saberes e valores, às vezes surgem conflitos com casos de discriminação racial. Conforme dados abaixo coletados na Delegacia da Polícia Civil local podemos constatar que no ano de 2013 foram registradas aproximadamente 1330 ocorrências dentre as quais 18 foram por motivo de discriminação racial. Já no ano de 2014 no período de janeiro a abril foram registradas aproximadamente 450 ocorrências, sendo 15 por motivo de discriminação racial.





MOVIMENTO SOCIAL ASSENTAMENTO TOMAZZINI SANTA TERESA ES


por Ana Elisa Souza Carao

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra surgiu no sul do país na metade dos anos 80, e estendeu-se por todo o território nacional. O movimento dos trabalhadores Sem Terra não é uma estrutura geradora de praticas uniformes e sim produto das interações entre diversas pessoas com diferentes alinhamentos sociais.
Segundo autor Rosa, 2006, as forma de ação desse movimento se tornaram um modelo para vários outros que, a partir dele, guiam seus passos à sua imagem e semelhança. 
O assentamento Tamazzini, fica localizado no município de Santa Teresa, região serrana do Espirito Santo. Este assentamento e voltado para Trabalhadores Rurais Sem Terra. É coordenado pela Sra. Joelma, coordenadora da região serrana espíritosantense e reside no assentamento.





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

ROSA, M. (2006). Além do MST: O Impacto nos Movimentos Sociais Brasileiros. In: Carter, M. (Org). Desafiando a Desigualdade: O MST e a Reforma Agrária no Brasil. Sao Paulo: Editora da Unesp, v. , p. -.

MELLO. F. O Movimento Plural: reflexões sociológicas a partir de um assentamento do MST - ‎2009.Disponivel em < www.uff.br/periodicoshumanas/index. php/ensaios/article/.../249/314>,acessado em 26/05/2014

domingo, 25 de maio de 2014

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SOBRE OS MOVIMENTOS SOCIAIS
por Andressa Rodrigues

CARNEIRO, S. Mulheres em Movimento. Estudos Avançados, v. 17, n. 49: 117-133, São Paulo, set./ dez. 2003. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ea/v17n49/18400.pdf >. Acesso em 01/05/2014.

COSTA, A.A.A. O Movimento Feminista no Brasil: dinâmica de uma intervenção política. In: PISCITELLI, A. et al. (orgs.). Olhares Feministas. Coleção Educação para Todos, v. 10. 1. ed. Brasília: UNESCO / Ministério da Educação, 2009.

HAHNER, June E. Emancipação do sexo feminino: a luta pelos direitos das mulheres do Brasil, 1850-1940. Florianópolis: Editora Mulheres; Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2003. p. 67-107.

HEILBORN, Maria Luiza; ARAUJO, Leila; BARRETO, Andréia (Orgs). Gestão de políticas públicas em gênero e raça/GPPGR: módulo 1. Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: Secretaria de Políticas para as Mulheres, 2010.

________. Gestão de políticas públicas em gênero e raça/GPPGR: módulo 2. Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: Secretaria de Políticas para as Mulheres, 2010.

NADER, Maria Beatriz (Org.) Gênero e racismo: múltiplos olhares; universidade Federal do Espírito Santo, Núcleo de Educação Aberta e a Distancia. Vitoria: EDUFES, 2014.

NADER, Maria Beatriz. A condição masculina na sociedade, Disponível em: <http://www.gppgr.neaad.ufes.br/file.php/133/a_condicao_masculina_na_sociedade.pdf >, acessado em: 01/05/2014.

________. Movimento feminista e afirmação da cidadania: a luta contra a violência de gênero. Palestra apresentada e publicada nos Anais do II Congresso Internacional UFES/Université de Paris-ESt e XVII Simpósio de História da UFES: CIDADE, COTIDIABO E PODER. Vitória, Brasil, de 16 a 19 de novembro de 2009.


ROLAND, E. O movimento de mulheres negras brasileiras: desafios e perspectivas. In: GUIMARAES, Antonio Sergio Alfredo. Tirando a máscara: ensaios sobre o racismo no Brasil. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2000.

SANCHES, Paloma Pinheiro. Jovens, Mulheres e feministas: experiências múltiplas e identidades possíveis. Em tempo de Histórias, nº. 7, 2003.


VIEIRA, Fernando Antônio da Costa; ROEDEL, Hiran. Desafios dos movimentos sociais em tempos de globalização. Revista Outubro, n.7, 2002.Programa Nacional de Direitos Humanos- PNDH I. Brasília: Ministério da Justiça, 1996.